A plenitude do Espírito Santo (2a parte)

Efésios 5.18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito
Temos estudado nesses Domingos sobre o tema: Plenitude do Espírito Santo. O propósito de Deus para seus filhos é que todos sejam cheios, plenos do Espírito Santo
Todo salvo é regenerado pelo Espírito, habitado pelo Espírito, selado pelo Espírito e batizado pelo Espírito no corpo de Cristo. Porém, nem todos os que têm o Espírito Santo estão cheios do Espírito. O apóstolo Paulo ordena: “E não vos embriagueis com vinho no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Aqui, Paulo dá uma ordem negativa: “não vos embriagueis com vinho” e uma ordem positiva: “enchei-vos do Espírito”. O contraste é que o vinho conduz à dissolução, mas a plenitude do Espírito ao domínio próprio.
Alguns passos a serem dados na busca e obtenção desta bênção:
1º passo: Um total esvaziamento (Rm 7.8 e 21-25)
Precisamos de um total esvaziamento do nosso ego e dos nossos pecados

2º passo : Um total quebrantamento
Jr 18. 6 Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? — diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
Isaías 64.8: 64.8 Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.
A vida cheia do Espírito Santo tem um preço. Homens e mulheres de Deus pagaram e ainda pagam um alto preço para uma vida plena da pessoa do Espírito Santo.
Hoje veremos o terceiro passo para a plenitude do Espírito Santo :
3º Passo: Uma Plena submissão
Quem foi a pessoa mais plena do Espírito Santo nessa terra? Foi o mais obediente dessa terra, aquele que não pecou.
O próprio Senhor Jesus.
· Lc 2.51: ” E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração” .
· Esse versículo refere-se a Jesus na sua infância com 12 anos, quando seus pais o encontraram no templo, ouvindo e interrogando os doutores na Lei. E o texto faz uma referência a obediência de Jesus aos seus pais: que ele era-lhes submisso. Jesus, mesmo sendo Deus, vivia o principio da submissão na sua vida e no relacionamento com seus pais.
Sendo submisso aos pais, Jesus nos ensina que isso nos leva a sermos submissos também a Deus.
· Além de ser submisso aos seus próprios pais terrenos, ele foi nessa terra, submisso ao Pai celeste: João4.34 Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
Enfim, a vida de Jesus e seu nascimento como homem nessa terra foi uma vida de submissão a vontade do Pai celeste.
Diante daquilo que ele haveria de passar no seu sacrifício por nós ele, em oração exclamou ao Pai: Mt 26.39b: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.
Filipenses 2: 5-8
“ 5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”
O texto lido fala do sentimento que deve estar em nós. O mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. A tradução Bíblica NVI, traduziu o vrs 5 e 6 de uma forma mais clara: “ Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, 6 - que, embora sendo Deus não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se”
E o versículo 8 nos fala dessa total submissão de Jesus à vontade de Deus:
“...tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.”
A obediência de Jesus Cristo sempre foi muito marcante.
Em Mt 6.39, quando próximo de sua crucificação, do sacrifício pelos nossos pecados ele disse: Mt 26.39b: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.
Jesus como homem já sentia o peso de seu sacrifício, porém ele disse:” não se faça a minha vontade, e sim a tua.”
Em outras palavras ele diz: “Pai eu sei que vai ser difícil, mas eu estou disposto a fazer o que o Senhor quer.”
Quantos de nós estamos declarando esse tipo de obediência?
Creio que esse ato de Jesus, foi a uma das decisão mais difíceis de sua vida. Mas ele optou pela obediência.
Ser cheio do Espírito Santo é optar pelo caminho da obediência, da submissão.
Nada é tão grato ao coração de Deus por parte de seus filhos como a obediência. O Espírito Santo quer encontrar vidas inteiramente submissas, obedientes para que ele possa encher. Enquanto há rebeldia, insubmissão, desobediência O ESPÍRITO Santo não pode operar em toda a sua amplitude, poder e graça. Submissão é chegarmos ao ponto de dizermos; “não seja como eu quero, e sim como tu ( Senhor)queres”.
Façamos agora uma sondagem dos nossos corações e permitamos que o Senhor nos mostre em que áreas ainda somos duros, rebeldes, desobedientes e insubmissos.
Já vimos três passos para a plenitude do Espírito Santo : 1º passo: Um total esvaziamento; 2º passo : Um total quebrantamento 3º Passo: uma Plena submissão
Agora veremos o 4º passo para a Plenitude do Espírito Santo
4º passo : Uma entrega total ( Salmo 37.5)
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará”.
Parece incrível, mas o homem tem estado em guerra com Deus.
Entrega é o mesmo que levantar uma bandeira branca, é dizer a Deus: “Senhor eu me rendo”. No hinário salmos e hinos temos a letra de um bonito hino, n 448 que diz: “ Salvador eu hoje venho me render, só por ti vencido poderei vencer”.
É só quando somos vencidos que Deus opera em nós todos, os seus lindos propósitos. Certa vez o Senhor em forma humana lutou com Jacó no vale de Jaboque, e para que Jacó fosse abençoado, 1º ele teve que ser vencido. Certa vez o Senhor Jesus, depois de já haver subido aos céus, em Atos 9, veio ao encontro do perseguidor dos Cristãos chamado (Saulo), que ao encontrar-se com Cristo caiu por terra, foi vencido por Cristo, e levantou-se como cristão. A vida de Saulo( Paulo) só pode ser mudada quando por Cristo foi vencida, ele só foi um homem cheio do Espírito Santo quando Cristo o venceu no caminho de Damasco.
Às vezes é preciso que Deus nos leve ao chão, ao pó, até que reconheçamos nossa insignificância e então nos entreguemos a ele.
Entregue-se totalmente ao Senhor, para ser cheio do Espírito Santo.
Diz uma ilustração que:
“Certa vez um pregador falava sobre a necessidade de entregarmos nossas vidas ao Senhor, e convidou aqueles que queriam entregar-se ao Senhor para irem à frente, algumas pessoas tocadas e comovidas vieram a frente, vencidas pelo Espírito Santo, entre elas estava um cadeirante, um homem que havia perdido as duas pernas, e perguntou ao pastor: - “Pastor, Deus aceita um homem pela metade?” E o pastor respondeu:-“Deus aceita um homem pela metade que se entrega por inteiro, mas não aceita um homem inteiro que se entrega pela metade”.
Uma vida plena do Espírito Santo exige uma entrega total a Deus, sem reservas. Deus não aceita ninguém que se entregue pela metade.
O hino que conhecemos bem “ em fervente oração” nos diz: “Quando tudo perante o Senhor estiver, e todo o teu ser ele controlar, só então hás de ver que o Senhor tem poder, quando tudo deixares no altar”.
Estar no altar é o mesmo que dizer a Deus:”Meu corpo, meus bens, meu tempo, minha vida são teus Senhor”. No Antigo Testamento o animal era colocado no altar e era todo queimado, isto era um holocausto. Deus nos quer assim também, totalmente entregues.
Como o Espírito Santo vai encher uma vida enquanto ela não estiver toda entregue a ele?
O Espírito Santo trabalha com pessoas, que como barro, ficam à disposição do Oleiro.
Se queremos uma vida cheia do Espírito Santo há um preço. Vale a pena pagá-lo. Quantos desejam viver tal experiência?
A plenitude do Espírito Santo (2a parte) A plenitude do Espírito Santo (2a parte) Reviewed by Redação on dezembro 19, 2010 Rating: 5

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